Ian D. Bent – Analysis

#analisys

Notas sobre o texto Analysis de Ian D. Bent no Groove Dictionary of Music

Notas sobre o texto Analysis de Ian D. Bent no Groove Dictionary of Music

  @inbook{bent01_analy,
  DATE_ADDED =	 {Tue Nov 29 09:34:05 2022},
  author =	 {Ian D. Bent},
  booktitle =	 {Oxford Music Online},
  doi =         {10.1093/gmo/9781561592630.article.41862},
  pages =	 {nil},
  publisher =	 {Oxford University Press},
  series =	 {Oxford Music Online},
  title =	 {Analysis},
  url =         {http://dx.doi.org/10.1093/gmo/9781561592630.article.41862},
  year =	 {2001},
}

Analysis

In common parlance: parte do estudo da música que toma como seu ponto de partida a música em si mesma, mais do que os fatores externos.

Análise concerne às estruturas musicais.

I. General

1. The place of analysis in the study of music.

Paralelos, semelhanças da análise com estética, crítica, história (musicologia).

  1. Diferentes visões sobre a natureza da música, a função da música na vida humana e o papel do intelecto humano em respeito à música proporcinam uma dificuldade de definir o campo da análise.

  2. O aspecto fundamental é o contato entre a mente e o som musical, a percepção musical.

  3. a procedure for discovering

  4. statements by theorists of compositional technique can form primary material for the analyst’s investigations by providing criteria against which relevant music may be examined.

  5. Análise de performance e interpretação. O ponto onde termina a composição e começa a performance não é incisivo.

  6. A diferença entre análise e teoria composicional é que a primeira está envolvida em resolver e explicar enquanto a segunda está interessada na geração de música, análise é só um meio de descoberta. Os campos se sobrepõem mas com diferenças essenciais de objetivos e métodos.

  7. O analista, como o estético, se preocupa com a natureza da obra musical: o que é, corporifica, significa, como veio a ser, suas implicações, relevância, valor.

    O centro de gravidade destes dois muda. O analista foca a atenção na estrutura musical, define elementos e explica como operam; o estético foca na natureza da música per se e seu lugar entre as artes, na vida, na realidade.

  8. As diferenças essenciais entre estes dois pode ser caracterizada em termos de empiricismo e reflexão: análise tende a oferecer evidência em resposta às questões empíricas da estética, e pode ser o conteúdo para explorar a estrutura dentro da totalidade das estruturas musicais, enquanto a preocupação da estética é com o lugar das estruturas dentro de um sistema de realidade.

  9. Criticism is inseparable on the one hand from aesthetics and on the other from analysis.

  10. The analyst’s function is descriptive or judicial?

  11. To the historian, analysis may appear as a tool for historical inquiry. He uses it to detect relationships between ‘styles’, and thus to establish chains of causality that operate along the dimension of time and are anchored in time by verifiable factual information.

  12. In turn, the analyst may view historical method as a tool for analytical inquiry.

2. The nature of musical analysis.

  1. O impulso primário da análise: pegar, grips, algo em seus próprios termos mais do que em termos de outras coisas.

    O fenômeno é o ponto de partida, não coisas como fatos biográfiso, eventos políticos, condições sociais, e outros fatores ambientais do fenômeno.

  2. The subject of a musical analysis has to be determined; whether it is the score itself, or at least the sound- image that the score projects; or the sound-image in the composer’s mind at the moment of composition; or an interpretative performance; or the listener’s temporal experience of a performance.

    seja:

    • a partitura ou a imagem sonora que a partitura projeta
    • a imagem sonora na mente do compositor no momento da composição
    • uma performance interpretativa
    • a experiência temporal do ouvinte ao ouvir uma performance
  3. Partitura: ponto de referência

  4. Como isso funciona?

    • Comparação e grau de diferença (ammount of difference) Um teste de identidade.

    A atividade central é a comparação.

    1. The central analytical act is thus the test for identity.

      Comparação e identificação de grau de diferença iluminam três processos fundamentais da construção formal:

      • recorrência
      • contraste
      • variação

        Esta é uma versão purista da análise: “a música funciona assim”, não significa “funciona bem” ou “funciona mal”. A preocupação com o gênio no século XIX se referia a outra pergunta: “o que faz isso gradioso?”. E essa continuou a pergunta inicial para muitas tradições analíticas do século XX. A comparação de uma obra com um modelo idealizado de estrutura ou processo é que produzia a medida de sua grandeza.

    2. princípios de retórica, conceitos de orgânico e evolução, mente insconsciente, monismo, probabilidade, estruturalismo, pós-estruturalismo, etc.

  5. Ultimately, the very existence of an observer – the analyst – pre-empts the possibility of total objectivity. No single method or approach reveals the truth about music above all others.

3. The role of method in musical analysis.

  1. Erpf in MGG1 (1949–51)

    A distinção entre análise construtiva, psicológica, e de expressão, equivale de certa forma com a distinção de

  2. Meyer

    (1967, pp.42ff) between

    • ‘formal’,
    • ‘kinetic-syntactic’ and
    • ‘referential’

      views of musical signification.

  3. Dahlhaus (RiemannL12, 1967)

    4 tipos:

    • formal: funções e relações entre seções e elementos
    • interpretação energética: fases de movimento ou períodos de tensão
    • gestalt analysis: obra como um todo
    • hermenêutica: interpretação da música em termos de estados emocionais ou significados externos
  4. O problema destas classificaçõe é que não são mutuamente exclusivas. Riemann é citado como um exemplo de analista formal e construtivo, mas seu trabalho se baseia na ideia fundamental de “força de vida”.

    Lebenskraft, lebendige Kraft, energisches Anstreben

Análise da forma Cook (Guide, 1987)

  1. Liedform

    Dois padrões fundamentais: AB ABA Forma binária e ternária, na terminologia em inglês

    Se aplicavam a movimenetos de dança dos séc XVII e XVIII, dependem do conceito de estrutura de frase regular, período de 8 compassos como unidade principal de construção.

    Considerando formas maiores, os mesmos padrões se manifestam na forma sonata e na forma rondo.

    Sucessão de unidades diferentes vs. desenvolvimento.

    • sucessão: proporção e simetria, arquitetural
    • continuidade e crescimento, (orgânica?)

    The rondo, ABACADA, extends ternary form by succession; sonata form extends binary form by development. And the two processes are both brought into operation in the so- called sonata rondo: ABACAB'A.

    • Exponenciando: A (aba)B (cdc)A (aba)
  2. Forma cíclica

    movements in recognizable forms are grouped together to form larger units such as the suite and the sonata.

Axes of classification

the substance of music

methods of operating

media of presentation

1945–70

Após a segunda grande guerra, duaslinhas intelectuais influenciaram a teoria musical: linguística e cibernética e teoria da informação

Information theory reduces any existing range of choices to a network of two-way or ‘binary’ choices. When a highly probable choice is presented within a message, that choice is said to contain ‘low information’; and conversely when an unlikely choice is presented then that choice contains ‘high information’. In other words, information is generated by non-confirmation of expectation.

information-theory analysis, which views music as a linear process

corrente de markov: cada escolha depende da escolha anterior

  1. are not taken in the hermeneutic sense. A message is a chain of discrete sense-units, which in music are taken to be ‘events’ in a composition: usually isolated notes, chords or simultaneities.

  2. MEYER (1956): styles as culturally conditioned systems of expectations, and of musical meaning as deriving from the arousal, frustration and fulfilment of such expectations